Acreditem!
É verdadeiramente impressionante com petistas que no momento aboletam na cúpula do partido no Pará não estão nenhum pouco - mas nenhum pouco mesmo - preocupado com a insurgência, digamos assim, de militantes da legenda.
Na última quarta-feira, como vocês sabem, os militantes insurgidos encaminharam formalmente, ao Diretório Regional do PT, um abaixo-assinado defendendo que o partido tenha uma candidatura própria nas eleições majoritárias do próximo ano, tanto para o Senado como para o governo do Estado.
O documento, na prática, significa concretamente que os cerca de 150 signatários - incluindo os que deixaram o jamegão nas redes sociais - não aceitam, nem por hipótese, a resolução do próprio PT que já definiu o PMDB como aliado preferencial nas eleições de 2014, o que abriria caminho para que o peemedebista Helder Barbalho, ex-prefeito de Ananindeua, disputasse o governo do Estado em dobradinha com os petistas.
Companheiros petistas não se mostram nenhum pouco preocupados porque consideram que a manifestação da militância, além de ser legítima, revela vitalidade nas discussões internas da legenda.
E mais: garantem que a resolução aprovada em junho é apenas e tão somente um indicativo de aliança. A decisão, portanto, ficará mesmo para dois momentos.
Primeiro, para as discussões que vão preceder o PED (processo de eleições diretas), marcado para 10 de novembro.
Depois, no Congresso Estadual, previsto para dezembro e que, efetivamente, vai indicar a composição da chapa petista que disputar as eleições do próximo ano.
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