Funcionário de entidade sem fins lucrativos e a
esposa dele já estão se preparando para ingressar na Justiça contra o Hospital
Layr Maia, da Hapvida, aquele que fica ali na avenida Alcindo Cacela, entre as
avenidas Governador José Malcher e Magalhães Barata.
Para que adotem as providências judiciais,
precisam primeiro retomar as forças e readquirir o controle psicológico, fortemente
abalados diante de uma tragédia pessoal em que estiveram envolvidos.
Uma tragédia ocorrida no interior do hospital,
mais precisamente dentro de um elevador.
Gestante do segundo filho, e aos 44 anos de
idade – o que já demandaria cuidados especiais, por configurar gravidez de
risco -, a mulher do funcionário teve a bolsa rompida por volta das 2h da
madrugada de domingo para segunda-feira.
Embaraços burocráticos – para variar – só
permitiram que ele fosse conduzida à sala de cirurgia por volta das 7h da manhã
de segunda-feira.
Com pronunciadas dores de parto, a parturiente
foi colocada numa cadeira de rodas e levada para o elevador do hospital, onde
também se encontravam seu esposo e um médico que a atendera.
Enquanto o elevador subia, ela começou a dizer:
- Doutor, está nascendo...
O médico desconversava. Ou se limitava a dar aquela
resposta evasiva – tipo “isso é impressão sua” e coisa e tal -, apenas para
acalmar parturientes.
- Doutor, está nascendo...
Pois o bebê nasceu mesmo. Era do sexo masculino.
Nasceu dentro do elevador.
Nasceu tão rápido - ainda que nem tão
imprevistamente assim, porque a mãe sentira que estava parindo – que acabou
caindo e batendo a cabeça.
Levado para a UTI, o bebê morreu.
Laudo produzido por um pediatra atesta
que a morte foi decorrência da contusão do traumatismo que a criança sofreu na cabeça.
Já o médico que estava no elevador, junto com a
parturiente e o marido dela, estaria atribuindo o óbito a uma suposta má
formação congênita do bebê.
Pelo sim, pelo não, os pais do recém-nascido já
formalizaram o famoso BO (boletim de ocorrência) na polícia.
É o primeiro passo para o pedido de abertura de
um inquérito policial e o posterior ajuizamento das ações pertinentes para
responsabilizar os responsáveis.
Penal e civilmente.
2 comentários:
Infelizmente não temos nenhuma opção decente.
A saúde "oficial", aquela que a gente paga compulsoriamente e que, na maioria dos casos, não usamos , é a porcaria que se sabe.(em que pese o pai dos pobres ter afirmado, há três anos, que já estava quase perfeita).
A saúde privada e seus planos é a opção dos que podem pagar mensalidades exorbitantes, fazendo sacrifícios, e ser mal atendidos.
Ou, quando se precisa, ter que enfrentar burocracia embromatória que sempre cria dificuldades objetivando lucrar mais e mais.
Dá nisso.
Paz à família da criança.
A.N.S.? cabide de cumpanherus, tal qual as demais "agências reguladoras".
O povo que se exploda.
Vamos ver se o CRM vai se manifestar ardorosamente como está fazendo contra o MAIS MÉDICOS.
Força à família.
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