Bolsonaro durante um surto: precisamos vê-lo melhor quando está calmo |
Aquilo a que chamam de mundo político estará de olho, daqui a pouco, na solenidade de posse do ministro do STF Alexandre de Moraes na presidência do TSE.
É que estarão lá, entre os 2 mil convidados, Bolsonaro e Lula.
O presidente foi convidado protocolarmente na semana passada, ao receber pessoalmente a visita de Moraes, que esteve acompanhado do ministro Ricardo Lewandowski.
O mundo político, também ele, ficou positivamente impressionado com dois detalhes da visita que foram revelados: primeiro, a confirmação de que Bolsonaro, segundo ele próprio disse, estaria presente à posse de hoje; segundo, o tom amistoso que rolou entre o presidente e Moraes.
Estou com 1.400 anos.
Já não tenho idade, por isso, para acreditar em mitômanos, malucos, debochados, irresponsáveis e indivíduos mercurialmente imprevisíveis como Bolsonaro.
Portanto, não acredito que o tom amistoso do encontro protocolar represente a mínima garantia de que Bolsonaro não continuará sendo o que sempre foi: mitômano, maluco, debochado, irresponsável e operador alucinado de maquinações golpistas, que consistem, entre outras coisas, em desacreditar e desmoralizar o sistema eleitoral reconhecidamente seguro e sério como o que vige no País.
De qualquer forma, estarei, como todo o mundo político, de olho na posse de Moraes.
Até porque sempre precisamos ver o que Bolsonaro faz quando está calmo.
E como já se disse aqui, uma vez, Bolsonaro, quando está calmo, é capaz de vomitar 29 palavrões numa "reunião de trabalho".
Então, fiquemos de olho.
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