Os 30 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela relatora, ministra Nancy Andrighi, em decisão assinada no dia 5 de julho passado e cumpridos hoje, por 112 agentes da Polícia Federal, acompanhados por procuradores da República.
Mensagens encontradas no celular do ex-chefe da Casa Civil do governo Helder Barbalho, Parsifal Pontes, durante a Operação Para Bellum, em junho de 2020, demonstraram, segundo narrou o MPF ao STJ, a possível nomeação de servidores comissionados no Poder Executivo estadual a pedido de desembargadores.
Embora relacionadas a cargos de livre provimento e exoneração, diz Andrighi, as nomeações apontadas no relatório da Polícia Federal, quando cotejadas com as mensagens trocadas via WhatsApp, "indicam que membros do Poder Judiciária local podem, em tese, ter eventual ingerência no funcionamento no aparelho estatal (com aparente loteamento de cargos comissionados), tendo um dos desembargadores, inclusive, feito possível menção ao governador como 'nosso chefe', fatos que podem resultar na comprovação da eventual prática de delitos contra a Administração Pública".
No caso do desembargador Rômulo Nunes, veja, abaixo, trechos da decisão da ministra do STJ:
A desembargadora Nazaré Gouveia, conforme a decisão, também busca "apadrinhar" especialmente duas pessoas - José Deorilo Gouveia dos Santos, marido da magistrada, e Jessica Ferreira Teixeira.
Veja abaixo o trecho da decisão.
Vânia Silveira, de acordo com a ministra Nancy Andrighi, interferiu em favor de sua filha Roberta Silveira Azevedo Xavier. Veja abaixo.
As conversas mostram que o desembargador Ricardo Nunes discutiria com o "chefe" - provavelmente o governador Helder Barbalho, conforme a decisão - a exoneração de sua mulher, Cláudia Vidigal Tavares Nunes.
Confira abaixo.
Um comentário:
Só barbalhidades! uma vergonha!
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