Kataguiri e Moro durante live: prestação de contas e desafios a adversários (quase inimigos) |
O ex-ministro da Justiça e pré-candidato a presidente pelo Podemos Sergio Moro confirmou há pouco, numa live em seu canal no Facebook, o que o jornalista de O Globo Lauro Jardim adiantara um pouco antes: que recebeu um total de US$ 656 mil nos doze meses em que trabalhou na Alvarez & Marsal, num contrato firmado em 23 de novembro de 2020 e extinto em 26 de novembro do ano passado. Em reais, esse valor equivale a são ganhos de R$ 3,537 milhões.
Ao revelar o valor dos salários que recebeu, Moro aproveitou para fazer um duplo desafio. Primeiro, a Bolsonaro, para que revele quanto ele e seus filhos ganharam com o esquema de rachadinhas. Segundo, a Lula, para que revele, entre outras coisas, quanto recebeu de empresas envolvidas na Lava Jato pelas palestras que proferiu.
Ao lado do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), apoiador de Moro, o ex-ministro disse que está prestando contas de seus ganhos "em respeito à transparência", e não porque poderia ser alvo de uma CPI para apurar o assunto, como a que o PT estava tentando instalar no Congresso.
Moro garantiu que nunca trabalhou para a Odebechet, envolvida em corrupção milionária na Lava Jato. "Em verdade, eu desmantelei o império de corrupção da Odebrechet", disse Morro. Afirmou que seu trabalho na Alvarez & Marsal não era defender empresas envolvidas em corrupção, mas para prevenir a corrupção. "Não prestei nenhum serviço à Odebrecht, reforçou o ex-juiz, que mostrou os recibos de todos os seus ganhos, inclusive com o desconto de impostos nos Estados Unidos e no Brasil.
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