Vejam aí.
A foto domina a primeira página da Folha, edição deste sábado (30).
Mostra agentes de saúde visitando uma casa na
Ilha do Marajó, apontado como o maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo,
território de vários municípios paraenses, entre eles Breves.
Em Breves, diz a chamada da Folha, o racionamento d’água, acreditem, prejudica as ações de
prevenção no combate ao Covid-19.
Na maior cidade marajoara, 25% da população
estão ou já estiveram infectados pela doença. Ou seja: 25 mil pessoas. Um horror.
Marajó é uma ilha. Como toda ilha, rodeada de
água por todos os lados.
Marajó está na Amazônia, que concentra 20% da
água doce de todo o planeta.
Em Breves, repita-se, falta água (potável, é
claro) pra melhor prevenir o coronavírus.
Estamos mesmo no que muitos chamam,
romaticamente, de reino das águas.
Mas também estamos no que muitos, inocentemente
ou por má fé, insistem em ignorar: o reino
dos contrastes.
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