No Página Crítica, sob o título acima:
Ainda muito se falará sobre a cobertura que a imprensa paraense faz do Fórum Social Mundial. Inciativas arrojadas, como os cadernos especiais bilíngues, não devem deixar de ser comemoradas. Porém, essa ânsia por transformar um evento de tamanha riqueza, magnitude e pluralidade num palco onde desfilam, com primazia, naturistas, adeptos da liberalização da maconha ou da distribuição em massa do Santo Daime é apostar no preconceito e na desinteligência.
Cortinas de fumaça, essas notícias editorializadas tendem a reduzir o FSM a uma espécie de Woodstock caboclo. Nada mais distante da pujança e da legítima radicalidade que brotam, nestes dias luminosos, das margens do Guamá.
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