sábado, 31 de janeiro de 2009

Clássico? Só “mais tarde”

No AMAZÔNIA:

O Re x Pa do dia 8, no Mangueirão, valendo pela 5ª rodada do Parazão, é assunto proibido na Curuzu. Pelo menos por enquanto, o técnico Édson Gaúcho não quer nem ouvir falar sobre o grande duelo entre os titãs do futebol local. O treinador prefere ver seu time concentrando forças para a partida de quarta-feira, contra o Ananindeua, quando o time bicolor tentará a sua quarta vitória consecutiva na competição. 'Neste momento nossa preocupação toda é com a próxima partida', avisou.
Apesar de evitar tocar no assunto, o comandante do Papão deu a entender que pretende brecar declarações de seus jogadores que possam vir a servir de munição para o tradicional adversário. Ele comentou a entrevista concedida pelo atacante Balão, que afirmou que o Ananindeua é mais time que o Remo, no momento.
'O Balão falou sobre o Re x Pa, mas sem ter o interesse de mexer com quem quer que seja', minimizou Gaúcho. Passado o jogo contra o Ananindeua, o clima do Re x Pa deverá invadir à Curuzu, o que vai exigir toda a atenção do treinador. De acordo com uma fonte ligada à comissão técnica, Gaúcho já vem procurando colher informações para se precaver para o clássico. 'Ele tem procurado saber como funcionam as coisas e o melhor caminho para que o grupo não entre em polêmica antes da partida', informou a fonte bicolor.
As atenções de Gaúcho com o Ananindeua não se limitam ao gramado. O treinador tem procurado convocar o torcedor a cada entrevista que concede dentro e fora do clube. Ele afirmou que teve uma grande decepção com o público do jogo contra o Time Negra, que teve 2.813 pagantes. 'Esperava bem mais', contou. 'Já joguei em Belém com muita chuva e as arquibancadas lotadas de torcedores', recordou Gaúcho, que foi zagueiro do Náutico/PE.
O técnico salientou que o Paysandu enfrenta dificuldades financeiras e que só o torcedor poderá tirar o clube desta situação. 'Se não for o torcedor ninguém mais vai poder ajudar o Paysandu', disse. 'Independente de televisonamento ou não, o torcedor tem de vir para o estádio e ajudar o clube. Do contrário os salários atrasam e aí fica ruim manter o elenco', sinalizou.

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