Cerca de 100 a 200 pessoas, todas integrantes da Associação Comunitária da Região de Juruti Velho (Acorjuve), concentram-se desde ontem num ponto de acesso ao Projeto da Alcoa, em Juruti, na região oeste do Pará.
A pretensão do grupo, segundo informações chegadas ao blog, era ocupar as instalações da empresa.
Mas a invasão não se consumou porque a Alcoa, que adotou cautelas antecipadas, já havia pedido reforço da Polícia Militar. Cerca de 40 PMs guardam as instalações do projeto.
Os manifestantes, entre os quais se incluem mulheres e crianças, não informaram ainda, precisamente, quais são as suas reivindicações. Mas pretendem conversar numa reunião com alguma representante da Alcoa, o que deverá acontece provavelmente hoje.
Juruti possui um dos maiores depósitos de bauxita de alta qualidade do mundo. A reserva estimada é de 700 milhões de toneladas. A mina é explorada pela Alcoa, uma das líderes mundiais na produção de alumínio.
Na última segunda-feira, o blog adiantou que setores da Inteligência da Segurança Pública há haviam detectado fortes indícios da ocupação de grandes projetos instalados no interior do Pará, durante o Fórum Social Mundial que se realiza em Belém.
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