No AMAZÔNIA:
Um dos assuntos mais comentados no Baenão nas últimas semanas foi o esquema 3-5-2 adotado pelo técnico Flávio Campos no desastre diante do São Raimundo, na primeira rodada do Parazão, quando a equipe foi goleada por 5 a 1, em pleno Baenão. Todos os jogadores disseram que a formação não havia sido a mais indicada para a estreia e até o técnico Flávio Campos chegou a admitir o equívoco.
Agora, com a volta do sistema com três zagueiros e laterais atuando como alas, os jogadores procuraram desmitificar a marca 'retranqueira' da formação. Para o lateral-esquerdo Edinaldo, a função é exatamente contrária, principalmente no que diz respeito ao Remo. Ele lembra que o time sempre ataca com, no mínimo quatro jogadores. 'Além disso, temos o elemento-surpresa, que é a subida de um zagueiro para o meio-de-campo (no caso do Leão, a função é exercida tanto por Bruno Sá quanto por Bruno Oliveira)', pontuou.
De seu lado, o volante Beto acredita que o defensivismo do esquema vem caindo por terra devido ao poder de assimilação dos jogadores. 'O mais importante é que todos procuram se ajudar dentro de campo. Todo mundo ajudar a marcar, desde os atacantes e a movimentação tem sido boa. Quando o time tem essa atitude, as coisas ficam mais fáceis', observou.
História - O 3-5-2 (três zagueiros, cinco no meio-de-campo e dois no ataque) começou a aparecer no Brasil na Copa de 1990, com então técnico da seleção brasileira, Sebastião Lazaroni. O futebol feio daquela equipe marcou negativamente a formação até que, no início desta década, o Atlético Paranaense venceu o Brasileiro jogando dessa forma em 2001.
No ano seguinte, Luiz Felipe Scolari, que já jogava dessa forma, trouxe o pentacampeonato para o Brasil. Aí o esquema virou moda. Em 2007, foi assim que o São Paulo-SP chegou a seu quinto título nacional e, no ano passado, o Grêmio-RS quase beliscou o caneco com um 3-5-2 semelhante ao adotado por Flávio Campos.
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