Especialista em filas, que foi votar no último domingo num colégio no bairro de Fátima, entreteve-se, enquanto esperava interminavelmente para ingressar na dita cabina indevassável onde fica a urna, em cronometrar o tempo em que os votantes eram habilitados pelos mesários do TRE.
Por habilitar entenda-se o processo, sabidamente simples, de o mesário colher a identificação digital, após o votante apresentar seus documentos e ter o nome checado na lista.
Pois esse procedimento todo, mediu o fileiro, levou em média 30 segundos.
E daí?
E daí que, na seção do informante do blog, os mesários chamavam os votantes de forma que, durante os 30 segundos que levavam para se identificar, a urna encontrava-se sem ninguém.
"Resolver esse problema seria muito simples, bastando apenas que os mesários imprimissem um ritmo em que, no momento em que uma pessoa estivesse votando, mais duas ou três já estivessem sendo identificadas pelos mesários", sugere o leitor do blog.
Como ele acrescenta, "não é nada, não é nada, se para cada eleitor foram consumidos 30 segundos antes de votar, num grupo de 100 isso resulta em quase 50 minutos", um tempo considerável que pode ter contribuído para o atraso no encerramento dos trabalhos em muitas seções, obrigando-as a estender a votação além das 17h, fato que ocorreu não apenas no Pará, mas em vários estados do País.
E como todas as seções deve ter mais de 100 eleitores, o tempo gasto para esse procedimento simples foi além de 1 hora, certamente.
Haja demora pra votar!
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