Até agora, início da noite, momento em que o Espaço Aberto publica este comentário, nem Ipec, nem Datafolha, tidos como entre os mais reputados institutos de pesquisa eleitoral do País, dignaram-se vir a público para explicar o vexame que foram as projeções do pleito deste domingo.
Como já se disse aqui, em comentário publicado ontem mesmo, dia das eleições, pesquisas eleitorais devem ser tomadas, sempre e sempre, como instrumentos que indicam, que projetam cenários, portanto sujeitas a imprevisibilidades e incorreções em relação à realidade que pretende retratar.
Mas, convenhamos, há erros e erros, há imprecisões e imprecisões.
Esse infográfico acima, que o blog pinçou da edição de O Globo desta segunda, resume o escândalo que foram os erros dos dois institutos.
E agora?
Agora, o discurso, a narrativa bolsonarista ganham corpo e tração, quando propagam que tanto o Datafolha e o Ipec, como seus contratantes, estariam por trás de uma conspiração bem urdida para induzir eleitores a votar em Lula, que aparecia como favoritíssimo em todas as aferições, e não em Bolsonaro e nos demais candidatos a presidente.
Por isso é que a manifestação do Ipec e do Datalha é indispensável e exigível. Pelo bem da credibilidade dos próprios institutos.
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