Bolsonaro: cada vez mais acuado, ele segue maquinando contra a democracia. E onde estamos nós, que não nos mobilizamos para o confrontarmos pacificamente, mas de forma vigorosa? |
Bolsonaro prepara outro Dia Nacional do Golpismo.
O primeiro foi no dia 7 de setembro do ano passado, quando ele arrotou bravatas e depois disse que tudo não passara de uma, ora bolas, bravata. Coisa de doido, como se vê.
O segundo Dia Nacional do Golpismo está programado para o próximo 7 de setembro.
Será um dia para fascistas se embonecarem todos(as), da cabeça aos pés.
Será um dia em que prédios públicos, sobretudo em Brasília, deverão estar devidamente protegidos das ameaças de invasão - que inevitavelmente ainda serão feitas - de direitistas fanáticos.
Será um dia em que Bolsonaro, certamente, subirá em palanques para expelir mentiras, há muito repetidas, sobre a inexistente vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
Até 7 de setembro, temos pouco mais de um mês.
Até lá, daria tempo suficiente para que os brasileiros que defendem a democracia se mobilizassem para sair às ruas, pacificamente, em repulsa às posturas de Bolsonaro e em defesa de eleições democráticas.
Mas onde estão eles?
Onde estamos nós, que nos sentimos enojados com as falas de Bolsonaro e com o fanatismo de seus seguidores, mas não elevamos nossas vozes para abafar os ecos das vozes contrárias?
Onde estamos nós?
Essas últimas manifestações que temos vistos, como o lançamento da Carta aos Brasileiros, pela Faculdade de Direito da USP, e o manifesto de banqueiros e empresários são importantíssimas para confrontar as atitudes de Bolsonaro e de seus seguidores fanáticos. Mas não bastam.
É preciso uma mobilização maior, mais abrangente, pacífica, mas ao mesmo tempo vigorosa, para demonstrar claramente que a democracia tem o apoio da Nação e que o resultado das eleições de outubro deverá ser respeitado, seja lá quem for o vencedor.
Sem essa mobilização, corremos o risco, sério risco, de quem vençam os golpistas.
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