Tem sido patética, para dizer o mínimo, a
performance de Nelson Teich como ministro da Saúde.
Ele
tem sido uma espécie de ministro das platitudes - aquele que todo dia, o dia
todo, só diz coisas óbvias, banais, triviais, como se tivesse um repertório
fechado de limitadíssimas respostas para mil e uma perguntas que lhe são
feitas.
Teich,
uma entrevista sim, outra também, repete que faltam informações sobre a
Covid-19 para que se possa saber como lidar com ela.
Gente,
isso é de uma obviedade solar.
E enquanto não temos as informações, o que ele
vai fazer de concreto? Teich não diz.
Há pouco, em entrevista, indagado sobre o
aumento recorde de mortes em 24 horas, o ministro disse não saber o motivo.
“Não sabemos se
representa um esforço para fechar o diagnóstico ou se é uma linha de tendência
de aumento. A gente avalia todo dia”, avaliou, acrescentando que, “se for
uma linha de tendência de aumento, os números vão aumentar cada vez mais”.
Hehehe.
Entenderam? Eu não, sinceramente.
Na mesma entrevista, Teich voltou a dizer que
“tem que mapear no dia a dia” para definir critérios e estratégias de
flexibilização das medidas restritivas. “A gente defende o que é melhor para a
sociedade”. Sim, mas e daí?
Teich é patético.
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