quinta-feira, 23 de abril de 2020

O dilema de Bolsonaro na queda de braço com Moro

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Agora pegou.
Ao que se informa, Sergio Moro já teria pedido demissão, inconformado com a iminente troca do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Bolsonaro estaria tentando reverter essa intenção do ministro.
Se recuar da decisão de trocar o comando da PF, como quer, o presidente rende-se ao cacife político de Sergio Moro, que aí já pode pensar, concretamente, em disputar o Planalto em 2022.
Se mantiver a decisão e Moro se demitir mesmo, Bolsonaro ficará apenas com seu Posto Ipiranga, o ministro Paulo Guedes, que, aliás, não tem aparecido nas últimas entrevistas.
Agora uma coisa é certa: mais essa crise, criada por Bolsonaro, como sói acontecer, tem uma grande vantagem.
Entretendo-se com ela, Bolsonaro se esquece de governar.
Esquecendo-se, não atrapalha o combate à Covid-19 e, rapidinho, o País avança 50 anos em 5, como na Era JK.

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