O blog já tem seu instituto de pesquisas para fazer
mensurações nestes tempos de pandemia.
É o Instituto Errar.
E está certo de que o Errar vai acertar muito.
Porque se até o Instituto Acertar é capaz de
errar, por que o do blog, o Errar, não será capaz de acertar?
O instituto do Espaço Aberto, com base em dados empíricos,
ditados pela lógica e pelas evidências, que estão aí bamburrando para todo mundo ver,
aponta o seguinte.
O estado do Pará não tem, ao contrário das
informações da Sespa, 154 casos de coronavírus. Tem 1.540. No mínimo.
O Brasil não tem, ao contrário das informações
do Ministério da Saúde, 14,1 mil casos confirmados de Covid-19. Tem 140,1 mil
casos. No mínimo.
Com base em quê o Instituto Errar colheu
esses números - desconfortáveis, vá lá, mas inéditos?
Com base, simplesmente, no que autoridades têm
admitido, muito a contragosto: que há um enorme, um espantoso índice de
subnotificação da doença.
E todas as evidências indicam que os números
oficiais apresentam, quando muito, apenas 10% dos números reais, que não podem
ser apontados com precisão porque a montanha de análises pendentes dos casos
suspeitos cresce a cada minuto, a cada dia.
As subnotificações, no Pará e no restante do
Brasil, são verdadeiramente assustadoras.
Por isso, dos números apresentados oficialmente,
o Instituto Errar a avalia que são apenas 10% do número real.
E os números do Errar devem estar certos.
Certíssimos.
Porque se até o Acertar erra, por que o Errar
não pode Acertar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário