terça-feira, 10 de novembro de 2015
Mãe e bebê são assaltados. Na Praça Batista Campos.
Sabem a praça Batista Campos, aquela onde assaltam a gente com banda do Exército por perto?
Pois é.
A praça Batista Campos, aquela em que somos assaltados à luz do dia, volta ser palco de assalto que, desta vez, pôs em risco até mesmo a vida de um bebê.
Quem conta ao Espaço Aberto é quem viu a parada - de perto, ao vivo, em cores e assustado, para não dizer assustadíssimo.
Na semana passada, uma senhora se encontrava no calçadão da praça, pela Padre Eutíquio, bem em frente à farmácia Big Ben, conforme você vê acima, na imagem do Google Maps.
Em dado momento, gritos.
Gritos desesperados, para ser bem preciso.
Era a mulher - cujo marido se encontrava na farmácia - pedindo por socorro porque estava sendo alvo de tentativa de assalto.
No desespero, ela se estatelou no chão.
Com os clamores que se ouviram, o ladrão fugiu.
Ficou ali a pobre vítima, com as marcas da queda, as feições de pânico - eis que ela e a criança correram enormes riscos - e o mesmo ar de desprezo, de abandono e humilhação em que são postos todos os que se veem presa de bandidos agindo à solta.
É admissível, depois de coisas assim, ouvirem-se argumentos que pretendem convencer a opinião pública de que a violência em Belém está dentro dos limites do tolerável
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