quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Bandidos à solta: nas praças e em todo lugar
Leitores do Espaço Aberto mandam pra cá mensagens pedindo para que se defenda que a Guarda Municipal volte a ficar permanentemente na praça Batista Campos, palco de constantes assaltos ultimamente, o mais recente deles tendo colocado em risco uma mãe e seu filho, ainda bebê, atacados por um bandido no calçadão da Padre Eutíquio.
De uns três meses pra cá, mais ou menos, os guardas municipais não ficam mais permanentemente na praça. Eles, é certo, dão um rolé por lá várias vezes ao dia. E isso contribuiria, na opinião dos leitores, para a bandidagem bater ponto com mais frequência na praça.
Olhem só!
É evidente que policiamento é bom e todo mundo gosta. E não há dúvida de que, se houvesse na praça um aparato policial mais efetivo, possivelmente os bandidos se sentiriam um pouco - repito, um pouco - mais intimidados.
Mas policiamento permanente na praça Batista Campos não é, convenhamos, garantia definitiva de segurança. Isso porque não é de hoje que os assaltantes arrupiam por lá.
Este repórter, por exemplo, foi assaltado a primeira vez em março de 2012, quando a Guarda Municipal ainda passava as 24 horas lá. E a segunda foi em setembro deste ano, quando a GM já tinha rasgado do pedaço.
A questão, meus caros, é que Batista Campos fica em Belém.
E Belém se transformou num covil de bandidos agindo à solta.
É assim.
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2 comentários:
Não precisa ser catedrático em segurança para saber que a simples presença de guardas municipais inibia a ação de deliquentes, eu disse inibia. Agora, as "otoridades" municipais justificam a redução de ocorrências pra retirar o posto fixo da GM na praça da república, ora, ora, ora, a redução se deu exatamente pela presença dos guardas!
Estamos nos 3o ano de uma administração de nada. Sabe aquele sindico que passa pelo seu condomínio e não implementa uma alteração significante? Aquele que paga as contas, matém as coisas como estavam e só?
Pois é! Belém não tem Prefeito, tem um simples, mero e mediano MANTENEDOR!
A GM não inibe assaltos. Aliás, faz segurança patrimonial, não segurança pública. O correto seria policiamento ostensivo e ronda com viaturas ou até bikes, em regime de revezamento, em toda a cidade.
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