quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cada um por si e todos por ninguém. Será assim?


 Integrante da coligação de 13 ou 15 partidos que apoiará a reeleição de Simão Jatene não tem dúvida: com várias candidaturas avulsas lanças por legendas simpáticas à aliança encabeça pelos tucanos, o governador não deverá apoiar ninguém. Mas vai esperar, claro, que todos os aspirante ao Senado peçam votos pra ele.
A manifestação do governista foi feita a propósito de situação exposta pelo Espaço Aberto, na postagem Jatene trabalhará por quatro? Ou por um? Ou por nenhum?.
Propôs-se, então, o seguinte cenário:

Além de Mário Couto (PSDB), vão disputar o posto Helenilson Pontes (PSD), Jefferson Lima (PP) e, por último, mas não mesmo importante, Duciomar Costa (PTB), o huno, pior prefeito de Belém em 800 anos, os 400 que estão para se completar e os 400 do porvir.
Sim, todos sabem que, in pectore, Jatene fará o máximo para que Helenilson Pontes seja eleito.
E Mário Couto, não sabe disso?
É claro que sabe.
E Jefferson Lima? E Duciomar?
Também sabem.
A questão, alertam articuladores ouvidos pelo blog, é que apoios são via de mão dupla, né?
Tipo assim: eu peço votos pra ti, mas tu também pedes pra mim.
Pergunta-se: se Jatene não trabalhar por Mário Couto, Jefferson Lima e Duciomar, alguém aposta que Duciomar, Jefferson Lima e Mário Couto vão trabalhar por Jatene?
Ou será cada um por si e todos por ninguém?
Como é que será?

Pois é.
O governista aposta que será cada um por si e todos por ninguém.
Mas há divergências.
Porque, repita-se, Jatene quer a eleição de Helenilson Pontes.
Não vai declarar isso jamais, tempo algum.
Mas quer.
Saber como os outros aspirantes ao Senado e aderentes à coligação tucana vai se comportar em relação ao governador é que são elas.

2 comentários:

Anônimo disse...

É uma "tristeza triste" se ver o "naipe" de candidatos-a-candidato ao senado.
De todas as bandeiras.
Lamentável mediocridade.

Anônimo disse...

Na versão tucana para o senado se esta criando a sublegenda "cover"
dos tempos de exceção.
Lançou vários candidatos ao senado, embora não sejam da mesma legenda, surgem na mesma coligação.Mas o voto em um deles não ajuda aos demais, e se pensar nem pro SJ, tanto que em 2006,
Couto teve mais votos que Almir,
SJ tem que ficar de olho bem aberto