Estão vendo só por onde anda a capacidade de gestão dos cartolas paraenses?
Estão vendo a que alturas desandam as estratégias dos cartolas de Remo e Paysandu para faturar na bilheteria, que ainda é a fonte mais preciosa - para não dizer a única - de arrecadação dos clubes paraenses?
No Re-Pa de domingo último, foram vendidos exatos 16.854 ingressos. O Remo teve direito a 63% da renda líquida, no valor de R$ 323.683,43, equivalente à comercialização de 10.006 bilhetes.
O Paysandu faturou 37%, o equivalente a R$ 179.483,42 pela venda de 6.848 ingressos. A renda total do clássico foi de exatos R$ 686.40,00, segundo dados registrados no borderô oficial.
O que isso quer dizer? Que não há lógica para que, num jogo reunindo as duas maiores torcidas do Pará, o primeiro do ano, com atrações que incluíram Eduardo Ramos, o camisa 33 do Leão, jogando pela primeira vez contra seu ex-clube, não há a menor lógica, portanto, que apenas 10 mil remistas tenham comparecido ao Mangueirão.
Mas a lógica surge à luz do sol quando sobressai o fato de que os ingressos das arquibancadas foram majorados em 100% - isso mesmo, 100% - em relação ao primeiro clássico disputado no ano passado.
E aí, meus caros, ficamos naquela de que uma coisa é a paixão de remistas e bicolores por seus respectivos clubes; outra coisa, completamente diferente, é a disponibilidade financeira de que dispõem para pagar R$ 40 por uma arquibancada.
Os cartolas haverão de aprender com esse erro e baixar os ingressos para os próximos clássicos?
Hehehe.
Acreditem vocês que sim.
Se vocês quiserem acreditar, é claro.
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