Veja você, meu querido, que o que começou como um encontro de fãs de meninos e meninas que vivem o seu momento de celebridades na internet, no sudeste do País, começa a tomar proporções nacionais de caráter reivindicatório justo pela falta de sensibilidade dos que movem a máquina econômica e política do País para pensar e agir de forma a incluir este público em seus planejamentos.
Assim como a repressão impiedosa do governo paulista às manifestações pelo Passe Livre, em junho do ano passado, resultou nos episódios que se seguiram depois no Rio, em SP, Minas e em vários outros pontos do País, quando a juventude foi às ruas solidarizar-se e repudiar a violência, os rolezinhos estão aí para deixar claro que os brasileiros que vivem na base da pirâmide social rechaçam a discriminação e a repressão policial e não aceitam mais ser tratados como cidadãos de segunda classe.
O problema está criado e essa forma tacanha de tratar o fenômeno, dando a ele um caráter policialesco, só vai contribuir para agravá-lo. É como um rastilho de pólvora.
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