segunda-feira, 2 de julho de 2012
O voto fechado: uma excrescência. Sem tirar nem pôr.
O martelo está batido.
Na dia 11 julho, uma quarta-feira, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) tem encontro marcado com o plenário do Senado.
Lá, será julgado por ofensa ao decoro parlamentar.
Mas o voto, infelizmente, ainda será fechado.
Será secreto.
Uma excrescência que há muito tempo, mas há muito tempo mesmo, já deveria ter acabado.
O voto secreto, nas deliberações sobre processos que envolvam cassação de mandato por quebra de decoro, é uma escora para o corporativismo - mais odioso, mais afrontoso, mais repugnante e repulsivo.
Parlamentares, quando votam em qualquer circunstância no plenário das casas legislativas, não o fazem por eles.
Votam por seus eleitores, por aqueles que o elegeram.
Por isso, é deplorável que o Senado não tenha colocado em votação, a tempo, a PEC que acaba com o voto secreto.
Mesmo assim, ressalte-se a postura elogiável de parlamentares como o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Assistam ao discurso que ele fez da tribuna.
E confiram como a manutenção do voto aberto não se sustenta.
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