O deserto em que Belém tem se transformado, sobretudo nos finais de semana, durante este mês de julho que está chegando ao fim, aumenta o temor de assaltos.
A cidade está com medo.
E não é força de expressão, não.
Não é apenas sensação de insegurança.
É insegurança mesmo.
No duro.
Não à toa, a "Veja" desta semana traz matéria de capa mostrando os traumas que a violência disssemina.
A reportagem põe em destaque pesquisa feita entre 2009 e 2010 pelo Datafolha e pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais.
Foram ouvidas 75 mil pessoas em todas as capitais brasileiras.
Em Belém (primeira no ranking do medo), 74,9% dos consultados disseram que evitam ir a alguns locais da cidade por causa da criminalidade.
Numa outra questão levantada pela pesquisa, Belém também aparece em primeiro: 70,5% responderam que deixam de ir a certos bancos e caixas eletrônicos por causa da violência.
E entre os moradores de Belém, nada menos de 82,3% evitam sair à noite ou chegar muito tarde em casa em decorrência do banditismo. Nesse quesito, Belém só perde para Manaus (83,9%).
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