O pênalti, decididamente, é o que verdadeiramente consagra um goleiro.
Felipe, do Corinthians, defendeu mal um cruzamento e foi diretamente o responsável pelo primeiro gol do Botafogo, na partida de ontem, no Morumbi.
No final, após defender a penalidade que garantiu o Timão na final da Copa do Brasil, Felipe deu uma espécie de volta olímpica solitária. E todos os seus companheiros de equipe todos corriam atrás dele para festejá-lo. Ninguém procurava Acosta e Chicão, autores dos dois gols do Timão. Procuravam Felipe, o goleiro. Aliás, Goleiro, com G maiúsculo.
Fernando Henrique, do Flu, tão criticado muitas vezes, consagrou-se sem pênalti. Consagrou-se ao fazer defesas vitais, sobretudo no segundo tempo, garantindo o empate histórico do Tricolor nos domínios do Boca, que estava fora do La Bombonera, é verdade, mas estava dentro de Buenos Aires.
Felipe e Fernando Henrique.
Dois goleiros, duas glórias.
Dois goleiros, duas conquistas.
Dois goleiros, muitas emoções.
Muitíssimas.
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