Wagner Rosário na CPI: contradições e menção a vários crimes - ainda sob investigação - que teriam sido cometidos pelo governo do Pará na aplicação de recursos federais durante a pandemia |
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE)) mencionou o Pará como o "campeão" no montante de recursos envolvidos em operações suspeitas - e ainda sob investigação - relacionadas à compra de equipamentos e insumos para o combate à Covid-19. No total, segundo o parlamentar, a lesão aos cofres públicos na aplicação de recursos federais chegou a um total de R$ 1,6 bilhão.
A menção a esse volume de recursos foi feita há pouco, na CPI da Pandemia, pelo senador cearense, que se autointitula independente, mas que predominantemente vem se alinhando entre os que fazem a defesa do governo Bolsonaro.
A estimativa feita por Girão foi feita em meio à oitiva do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário. Ele foi chamado à CPI através de um requerimento do próprio Girão, para falar sobre a malversação de recursos públicos transferidos pelo governo federal para estados e municípios desenvolverem ações contra a pandemia.
Rosário, no entanto, foi duramente inquirido - e se contradisse várias vezes - sobre supostas omissões da CGU em relação às operações em que o governo federal chegou muito perto de adquirir a vacina Covaxin por meio da Precisa Medicamentos. A conclusão da negociata só não foi consumada porque descoberta pela própria CPI.
Ao confirmar as suspeitas de ilicitudes cometidas pelo governo do Pará, Wagner Rosário disse que não poderia entrar em detalhes porque as investigações ainda correm sob sigilo. Mas disse que os crimes "potencialmente cometidos" incluem direcionamento de licitação, acerto prévio, sobrepreço e superfaturamento, empresas fantasmas, inexecução contratual, empresa sem capacidade técnica para realização de serviços contratados e adulteração de documentos.
Um comentário:
Putz, como brasileiro fico preocupado com esses péssimos governantes de alguns estados, que enriquecem na cara de pau. E acho que o Pará vive sob uma gestão ruim. Que pena, um estado tão rico de um povo tão sofrido. Vítimas de péssimas escolhas como nós aqui no Rio.
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