No Brasil, submerso no lodaçal da corrupção, mas que ainda consegue manter emerso apenas do nariz pra cima, você aí, que vai passando pela calçada, pode ser a pessoa ideal para ser candidato a presidente em 2018.
Por isso é que esse Luciano Huck, coitado, começou a aparecer como salvador da Pátria. Mas ainda bem que, por ora, convenceu-se de que não é bom negócio pegar corda de que teria o perfil para presidente.
E por lá?
E lá pelos Estados Unidos?
A mesma coisa que por cá.
Lá, não se busca propriamente o menos corrupto para chegar à Casa Branca no próximo pleito.
Busca-se o menos doido.
Se descobrirem alguém que seja um pouco menos doido que Donald Trump, então já será de bom tamanho.
Agora mesmo, surge o nome da ex-apresentadora Oprah Winfrey como um das opções, ou a opção, do Partido Democrata para as eleições de 2020, em que Trump, certamente, concorrerá se resistir ao processo de impeachment ao qual está sujeito.
O nome da ex-apresentadora, bilionária e sem experiência
política, passou a frequentar os debates após seu forte discurso
na premiação do Globo de Ouro, no domingo, em que comandou o coro da reação feminina contra o assédio sexual.
Pesquisa do Rasmussen Report, feita segunda e terça-feira,
aponta Oprah com 48% das intenções de votos, contra 38% de Trump — 14%
declararam-se indecisos. Ela seria apoiada por 76% dos eleitores democratas,
22% dos republicanos e 44% dos independentes.
Mas não é apenas Oprah que vem sendo citada entre os outsiders.
Mark Zuckerberg, o bilionário fundador do
Facebook, os atores Dwayne “The Rock” Johnson (que já admitiu seriamente a possibilidade de se candidatar) e
George Clooney (que começa a ser tratado como
opção possível) são nomes de celebridades que orbitam em torno dos democratas.
No lado republicano, o empreendedor e ator Mark Cuban, dono da equipe de
basquete Dallas Mavericks, afirma que avalia seriamente a possibilidade de entrar na disputa para Trump das urnas.
Esses nomes todos talvez sirvam para os Estados Unidos.
Porque, parece - parece, repito -, exibem uma instabilidade mental muito, muito menor que a de Trump.
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