O senador Mário Couto ainda não superou - e nem vai superar tão cedo - o insucesso nas eleições de 5 de outubro, em que não conseguiu conservar o mandato.
Desde então, não pôs mais os pés no Senado.
Isolou-se completamente. Preferiu remoer a frustração no bucolismo de Mosqueiro, onde constroi uma casa.
O único evento a que o senador compareceu, desde então, foi um comício no dia 20 de outubro, em Belém, em que o presidenciável Aécio Neves veio dar apoio à candidatura de Simão Jatene, que também disputaria o segundo turno dali a seis dias.
Vejam aí, nas duas fotos acima, pinçadas do galeria de fotos da campanha de Jatene, as imagens do senador (pinçadas com uma seta vermelha), com cara de poucos amigos e posicionado, discretamente, em espaço secundário no palanque armado no bairro da Pedreira.
Logo depois das eleições, segundo apurou o Espaço Aberto, Mário Couto ainda teve ímpetos de chutar o pau da barraca, mais ou menos nos termos em que chutou em junho deste ano, quando rompeu pública e estridentemente com o governador e depois voltou atrás.
Mas o senador, pensando bem, resolveu conter-se, até mesmo para não atrapalhar os planos de eleger sua filha, a deputada reeleita Cilene Couto, presidente da Assembleia Legislativa do Estado.
Até a última sexta-feira, era intenção de Jatene voltar ao Senado nesta semana apenas para fazer um discurso de despedida.
Não se sabe se, de lá para cá, mudou de ideia.
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