"Ministro Marco Aurélio, eu adoro a objetividade. Detesto a repetição de procedimentos e perda de tempo".
É o ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa - a quem a temperança nem sempre acode - dando uma nobre lição, reconheça-se, a seus colegas.
É como aqui já se disse várias vezes: falta objetividade, falta menos lero-lero, falta menos falatório, falta menos eloquência no augusto Supremo, na augusta Corte Máxima.
É como, outra vez, aqui já se disse: se o Supremo falasse menos, inclusive, sobretudo e principalmente em questões óbvias, o Supremo julgaria mais.
Mas não: o Supremo é o campeão de repetição de procedimentos.
O Supremo fala demais.
O Supremo sempre é protagonista de espetaculosos falatórios.
O Supremo abusa do "supremês".
E no Supremo, reconheça-se por justiça, um dos mais objetivos é o ministro Joaquim Barbosa.
Ontem, inclusive, ele foi tão objetivo que até se esqueceu de colher o voto de ninguém menos do que o decano da Corte, Celso de Mello.
Mas releve-se esse senão.
E palmas para Joaquim Barbosa.
Torçamos para que ele, muito embora com a sua lhaneza muito peculiar - peculiaríssima, para ser mais verdadeiro - instile maior objetividade entre seus coleguinhas.
Ou melhor, entre seus colegas.
Com todo o respeito.
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