Gráficas de Belém - várias - ainda se encontram naquele período de pinga-pinga que sobrevém a cada eleição.
O pinga-pinga, fique bem claro, refere-se à grana que vai para os cofres das empresas, provinda de candidatos que disputaram o último pleito.
As dívidas de campanha estão aí, pendentes. Os pagamentos pelos serviços gráficos têm sido feitos, digamos, em módicas parcelas, muito embora os distintos, quando pediram doações financeiras, tenham recebido a dinheirama de uma vez só.
Está certo que a ajuda financeira à maioria - para não dizer a quase totalidade - dos que disputaram o pleito deste ano, sobretudo para as câmaras municipais, foi das mais vasqueiras, das mais minguantes em relação à campanha de 2008.
Mesmo assim, as gráficas precisariam de maior rapidez para receber o pagamento pelos serviços que prestaram.
Como sabem que não adianta pressionar, contentam-se com o pinga-pinga.
Mas há um detalhe que se vincula diretamente às dívidas ainda não saldadas: é que os candidatos têm prazos para prestar contas à Justiça Eleitoral. E as receitas, como vocês sabem, devem bater com as despesas.
Do contrário, é rolo na certa para os que não observarem os prazos eleitorais.
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