Tucanos emplumados, aqueles de primeira hora, de quatro costados, os genuínos, esses tucanos, enfim, estão convictos de que é real a possibilidade de que o PSDB não venha a fazer a próxima Mesa da Assembleia Legislativa.
Estão certos de que os interesses que motivarão as alianças para eleger o sucessor de Manoel Pioneiro na presidência da Casa são estratégicos, e não propriamente táticos.
Para falar no politiquês puro e sem maiores refinamentos, tucanos emplumados sabem que inspirações eleitorais a curto prazo, ou seja, nos horizontes de 2014, é que vão demarcar os terrenos em que o deputado estadual José Megale (PSDB) tentará fincar seus passos para tentar chegar à presidência da Assembleia.
O que deixou muito claro aos tucanos que os interesses por trás, pela frente e pelos lados da eleição para a Mesa da Assembleia são eleitorais foi uma declaração do deputado Carlos Bordado ao Espaço Aberto.
Na semana passada, o petista disse ao blog, ao comentar a formação de um bloco com o PMDB para disputar a presidência do Legislativo estadual, que era preciso temperar com mais equilíbrio a correlação de forças na política do Pará, cujo cenário, hoje, exibe um governador do Estado do PSDB, um prefeito de Belém - a tomar posse em 1º de janeiro - do PSDB, um presidente da Câmara Municipal de Belém provavelmente do PSDB e uma presidente do Tribunal do Tribunal de Justiça do Estado, a desembargadora Nadja Nascimento, com ligações familiares com gente do PSDB, dada sua condição de mulher do procurador do Ministério Público Estadual Manoel Santino do Nascimento Júnior, que até já compôs secretariados tucanos.
Resumo da ópera: tucanos de bico afiado, mas também emplumados, acham que Megale tem que se mexer. Ele e o governo tucano.
Do contrário, a presidência da Assembleia já era.
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