quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Em "supremês" ou não, o STF precisa acelerar

Marco Aurélio Mello, um baluarte do supremês: anua-se, sem discrepar, de suas pertinentes obtemperações
O Supremo deveria anuir com a proposta de sessões extras para julgar o mensalão.
Discrepar de tal proposta contribuirá para retardar o julgamento para as calendas.
Urge que alguém obtempere sobre isso a Suas Excelência.
Impõe que os arguam com a brevidade que o caso requer sobre a pertinência da proposta trazida a lume.
Anuir, em vez de concordar; discrepar, em vez de ponderar; obtemperar, em vez de ponderar; e arguir, em vez de que questionar são verbos do supremês.
Supremês, no caso, é o dialeto que alguns, no Supremo, utilizam para dizer coisas simples como, por exemplo, o Ivo viu a uva.
Em português nada castiço, é o seguinte: o Supremo precisa parar de falar demais e julgar com mais objetividade o caso do mensalão.
Mais: o Supremo precisa seguir proposta já feita pelo ministro Marco Aurélio - ele mesmo, aliás, um dos iniciados no supremês - e agora apoiada pelo relator, Joaquim Barbosa, para que sessões extras seja ocupadas pelo julgamento do mensalão.
Do contrário, não o julgamento vai para as calendas.
Ou, em português nada castiço, nunca terminará.

Um comentário:

Anônimo disse...

PB,

Foi cassada a liminar que autorizava a candidatura de Antonio Armando ao cargo de Prefeito de Marituba. Dá uma olhada: processo nº 201230172235, 2º grau. http://200.217.195.100/consultasProcessuais/2grau/gerarRelatorio.do?cdprocesso=201230172235