Do jornalista Francisco Sidou, sob o título acima, no site da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba):
"Perdemos o Castagna Maia e o Roberto Duarte, dois bravos guerreiros do bom combate. Mas, até para honrar sua memória, não podemos nos dispersar nem abater.
Previc e Basa insistem em implantar os Planos Saldados (salgados) com ameaças de cortar os benefícios dos aposentados e pensionistas da Capaf que não "aderirem" , na tentativa de jogar o lixo de suas omissões e atos de má gestão do Fundo de Pensão, durante mais de 50 anos, para debaixo do tapete do esquecimento.
Trata-se de uma espécie de "lavagem" da história para violar direitos e soterrar sonhos, repetindo com os velhinhos da Capaf o mesmo tratamento dispensado aos maiores de 70 anos no clássico japonês "A Balada de Narayama". No filme, os idosos eram levados pelos jovens guerreiros para o cume gelado da montanha e ali aguardar a morte chegar "por congelamento" , em perverso ritual de purificação.
Na "Balada da Capaf", os aposentados que dedicaram o melhor de sua vitalidade quando jovens ao Banco da Amazônia , estão sendo levados a morrer de inanição e desesperança pelo "congelamento" de seus direitos e sonhos de uma vida mais humana e mais digna no ocaso da existência. Será que a Justiça do Trabalho ou o Ministério Público não podem interromper esse "massacre", com requintes de crueldade, até mesmo com base no Estatuto do Idoso?"
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