Petistas há - muitos - que não estão na toca, não.
Estão fora dela.
E pregando abertamente o voto nulo, em protesto contra as conjuminâncias eleitorais que atiraram o PT nos braços do PSOL.
Enquanto alguns segmentos, como o Núcleo Pau D'Arco, pregam o tal voto crítico, outros companheiros consideram que anular o voto - pura e simplesmente anular - é a decisão mais viável para externar a repulsa ao apoio de Lula e do governo Dilma ao candidato Edmilson Rodrigues.
É o caso do professor Luís Cavalcante.
Ele foi o último secretário de Educação do governo Ana Júlia.
Em seu blog, Diário de um Educador, Cavalcante tem sentado a pua, tem baixado o malho na aliança entre o PT e o PSOL.
Na postagem intitulada Cresce a campanha do voto nulo. É o voto dos verdadeira militantes do PT!, diz Cavalcante:
"Em Salvador, Fortaleza e São Paulo… Para o PSOL, votar no PT ou na esquerda é votar nos desmandos de um governo amigo dos Banqueiros, Mensaleiros e no retrocesso do socialismo.
"Em Belém não votar na suposta esquerda é aparelhamento da direita e estreitamento com as elites. Agora já podem até aparecer na foto com Lula e Dilma."
Em outra postagem, sob o título Dilma, por que você não vem a Belém, afirma o professor:
Dilma é a primeira presidenta da história do Brasil e será a maior de todas.
Ela foi em Manaus apoiar Grazziontin do PC do B, que só tem 29% de intenção de voto no Ibope.
Agora a candidata deve subir semelhante a um foguete nas pesquisas.
A peguntar que não quer calar: por que Dilma não vem a Belém apoiar o candidato psolista, que tem 44% nas pesquisas de intenção de votos?
Será que ela não quer se misturar com aquela turva raivosa?
Aliás, os militantes do Psol afirmaram que não queriam o voto do blogueiro, mas agora vivem a implorá-lo na caixinha de comentário.
Tolices de crianças.
Porque na política quando o sapato aperta vale mendigar o apoio até dos Barbalhos!
Um comentário:
Esse candidato está até com apoio da Marta Suplici, aquela do relaxa e goza. É só olhar no blog desse candidato.
Que horror, Edmilson, não precisava descer a tanto.
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