quinta-feira, 15 de março de 2012

Castagna Maia: em cada causa, uma paixão



No blog de Vera Paoloni, esta singela, tocante homenagem a Castagna Maia, o notável advogado e, mais do que isso, o notável humanista que faleceu em 14 de janeiro deste ano:

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Aí em cima, belíssimo e tocante vídeo da intensa trajetória do amigo Castagna Maia feito pelos aeronautas, aeroviários e família do Maia. Foi exibido dia 13 de março, na audiência pública sobre o fundo de pensão Aerus e que também rendia uma homenagem póstuma ao Maia, iniciativa do senador Paulo Paim, do PT gaúcho.
A emoção deu o tom da cerimônia, como guiou a vida breve e gigantesca do meu irmão e amigo Castagna Maia. Tive a alegria de conhecer ali na homenagem a querida Petra, que virou uma miga da internet, tantas vezes lia seus comentários no blog-farol do Maia.
Falei na cerimônia em nome da categoria bancária. Muito mais para agradecer ter tido a felicidade de ter um amigo desse quilate de generosidade e retidão, integridade. Que se encharcava de Brasil, de brasilidade e de buscas de caminhos novos para resgatar a cidadania aviltada ou até inexistente.
Deixo aqui o vídeo e esse belo texto do companheiro Madison Paz, publicado no blog espaço aberto a 17 de janeiro, 3 dias após ter apagado a luz do amigo que brilhava aqui entre nós para ir brilhar nos astros e alumiar muito mais gentes e outros seres.
É o que eu digo todo dia pra mim, me agarrando na esperança que Maia está PRESENTE!
No dia a dia, a maior homenagem que podemos prestar ao Maia é garantir direitos sequestrados aos trabalhadores e continuar na luta, disseminando o que aprendemos com ele e  com a labuta.
Até mais, comandante Maiakovski, que é como o chamávamos eu, Samuca, Doralvino, Amaral, um time ligado pra sempre pela tessitura indestrutível do afeto. Se der, meu comandante, dá um abraço no seu Heraldo, meu paizinho amado. Carol, Graziella e Ana, minha ternura, manas.
P.S. Antes de terminar este escrito, duas historinhas.
Maia amava Belém, a chuva, bacuri, maniçoba,  a força dos rios, a efervescência dos movimentos sociais daqui. Esse amor às grandes causas e à diversidade da alma brasileira que ele tanto cavoucou, uniu muita gente em todo o país. Faltou eu dizer isso lá no Senado. Digo agora.
E a outra é que ele amava tanto o país e se dedicava tanto a grandes causas, que resolveu fazer um belo texto sobre o pré-sal, quando este ainda não tinha virado política pública e nem peça d emarketing. Acordei à uma da madrugada com o celular tocando Balada para um louco que era o som marcado para as chamadas do amigo."Flor, acordei você?, sempre gentil e carinhoso. Queria um cartaz sobre pré-sal. Fizemos mas acabou não saindo o cartaz. mas o texto dele saiu, redondo,perfeito e preciso.
Ah! Maia, que saudade, meu amigo!

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