Do BOL Notícias
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) revelou uma exigência ao governo do estado do Pará sobre a cobrança de tarifa por utilização de recursos hídricos da região, prevista em lei mas nunca colocada em prática. O fato é visto pela corretora Ativa como marginalmente negativo para a Vale (VALE3, VALE5).
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB, Ismael Moraes, afirma não existir motivo para que as empresas que se utilizam das águas paraenses sejam isentadas de pagamento. Moraes disse que o órgão quer fazer parte do Conselho de Recursos Hídricos da Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) para pressionar pela cobrança.
A equipe de análise da Ativa acredita que o fato é ruim para a Vale, uma vez que a companhia possui sua mais relevante operação de minério na região. O total a ser arrecadado, no caso da cobrança passar a vigorar, chegaria próximo dos R$ 5 bilhões.
Paralisação de ferrovia de Carajás
Além disso, a Ativa avaliou como neutro o impacto da confirmação da Vale sobre a paralisação temporária da ferrovia de Carajás, por conta do pequeno volume afetado. Segundo a mineradora, a situação irá afetar os embarques de minério em 300 mil toneladas, mas deve ser normalizada ainda nesta terça-feira (20).
Nenhum comentário:
Postar um comentário