segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O interior ferve. O Fórum é aqui, mas ferve por lá.

O setor de inteligência da Segurança Pública identificou um elevação expressiva – e francamente esperada – das tensões em vários municípios do interior do Pará, nestes dias de Fórum Social Mundial.
Os municípios onde foi detectada a elevação das tensões são, mais especificamente, aqueles que concentram grandes projetos.
Para chamar atenção para suas, digamos, reivindicações e bandeiras de luta, estão sendo programadas invasões e ocupações em maior número do que o habitual.
É a tal coisa.
Todas as atenções estão voltadas para Belém.
Em Belém, há Força Nacional, Força Estadual, Força Municipal, Força do Bairro – enfim, todas as forças do mundo parecem estar concentradas em Belém.
Ninguém se preocupou com o interior.
Se alguém se preocupou, as cautelas não destoaram muito das habituais.
E as cautelas habituais, vocês sabem, não impedem esbulhos e invasões permanentes por aí.
Sempre é assim, permanentemente.
Por que seria o contrário exatamente agora, durante um happening de dimensões e repercussões mundiais, como este Fórum?

3 comentários:

Anônimo disse...

Um viva aos Caos!!!

Anônimo disse...

Paulo,

Há informações de que seriam oito ocupações em diferentes pontos do Estado. O sudeste do Pará é a região mais visada.

Anônimo disse...

Este seria um terrível tiro pela culatra para do governo do Estado e os próprios paraenses: justamente os movimentos sociais (que muitas vezes se confundem com vandalismo social) historicamente ligados à base dos atuais governos estadual e federal ameaçam novamente o Pará - justo agora em um momento em que a região pode escrever algum capítulo significativo. Não participo do Fórum, mas fico na torcida para tudo dar certo e repudio as ocupações factóides que nenhuma solução vão trazer aos seus reivindicantes. Só vamos colher prejuízos sociais pelos anos que virão. Enfim, um Estado que quer sediar Copa do Mundo não pode tolerar esse tipo de multidão. Estamos na torcida para o governo evitar o pior.