quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sesma ignora queixas de funcionários e usuários

No AMAZÔNIA:

Funcionários e usuários da Unidade de Saúde da Condor ainda esperam uma solução. 'Jogado às traças', como definem, o posto de saúde agoniza junto com seus pacientes. Sem água, sem segurança, sem vacinas, sem estrutura e praticamente sem médicos, devido à desistência de alguns profissionais por causa dos inúmeros assaltos em frente ao prédio, os funcionários esperam por uma atitude da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
'Já mandamos inúmeros ofícios à secretaria, mas nada foi feito. A secretária chegou a vir aqui e prometeu uma atitude urgente, mas até agora nada. Nós ficamos numa situação difícil porque a comunidade cobra da gente, que fica na linha de frente e tendo que responder por questões que não nos competem. Está ruim para os usuários, mas está ruim para a gente também', desabafou uma funcionário que pediu para não ter seu nome revelado.
E é em sigilo que os funcionários tecem suas críticas. Ao perceberem a presença da reportagem na unidade de saúde, vários funcionários aproveitaram para relatar a situação precária do posto. 'Vivemos o tempo todo em estado de tensão. Não tem vigilantes o dia inteiro e, à noite, os bandidos da área aproveitam para furtar os equipamentos', denunciou uma funcionária, que logo foi acompanhada por outra: 'Roubaram a bomba d’água e alguns materiais. Muitos médicos foram assaltados e desistiram de vir trabalhar'.
Outro funcionário completou: 'Ninguém quer arriscar sua própria vida para fazer funcionar um posto que é de responsabilidade dos governantes. Alguma coisa tem que ser feita logo', finalizou.

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