terça-feira, 19 de agosto de 2008

Estudantes entram armados em sala de aula?

Há um detalhe, tão básico quanto essencial, para se desvendar o esfaqueamento de estudante por um colega, às portas do "Paes de Carvalho".

O agressor, claro, tinha uma faca. E não era faca para aparar as unhas. Era faca para ferir, para matar. Uma arma, enfim.

Então: há estudantes que entram armados em sala de aula? O colégio se acautela contra isso? O que tem feito para prevenir situações extremas como essa?

Aliás, o que têm feito todas as escolas – públicos e particulares – de Belém para verificar se seus alunos entram armados em sala de aula?

6 comentários:

Anônimo disse...

O que fazem os responsáveis pelas escolas? Fazem o que fez a direção do CEPC: impediu o trabalho dos jornalistas e fez cara de paisagem.

Anônimo disse...

Atualmente as escolas estão tomando o papel de Pai e Mãe de quase todos os alunos. Vendo esta situação não é dífícil perceber essa realidade. Os pais devem tomar ciência desta situação e auxiliar as escolas, já que não o fazem por completo em casa.

Poster disse...

Anônimo das 20:14,
É sempre assim: o acessório é tomado como se fosse o principal.
Abs.

Poster disse...

Olá, Sílvio.
É verdade.
E se muitas vezes os pais são omissos, a escola, ao tomar-lhes o lugar, fica igualmente muito aquém do esperado na educação.
Abs.

Anônimo disse...

Realmente, alguns "estudantes" entram armados nas escolas. Eu já vi um episódio em que um "aluno" foi flagrado com uma arma de brinquedo, mas que parecia uma de verdade à primeira vista. O garoto (era menor) disse que ia acertar contas com outro por causa da namorada. O CIPOE foi chamado, mas chegou horas depois e o pai do menor já o havia "arrastado". A situação é grave porque a empresa terceirizada disponibiliza apenas um vigilante que serve como porteiro, desprovido de qualquer instrumento que controle a entrada de objetos estranhos ao ambiente escolar. No caso citado, valeu a experiência de uma antiga funcionária que percebeu a manobra do menor. Estamos vivendo assim nas escolas, temos que nos acautelar até para entregar notas pois alguns não aceitam e, às vezes, ameaçam, veladamente ou abertamente, os professores e funcionários das escolas. Mais uma vez, o silêncio do governo nos incomoda. Há muito tempo, estes tristes episódios vêm se acumulando nas escolas da rede estadual, principalmente na região metropolitana e nada, quase nada é feito. Quando isso acontece, aparecem os "especialistas" para ministrar palestras inócuas, como se dessem algum resultado, nem que seja para sair no jornal do dia seguinte dando uma satisfação à sociedade. A situação é gravíssima.

Poster disse...

Alcyr,
Mais do que oportuno seu comentário.
Vou postá-lo na ribalta neste domingo.
Abs.