Continua viralizando, aí pelas redes sociais, esse vídeo em que o prefeito de Oriximiná, William Fonseca, estrebucha diante da delegacia de polícia da cidade contra um homem identificado por ele como sendo Joeilson Damião, o Chato.
Há uma infinidade de versões, nas redes sociais, sobre as motivações da briga entre o gestor e o suposto agressor, reconhecidamente ligado à família Ferrari, que tem entre seus membros Ângelo Ferrari, o candidato derrotado por Fonseca nas últimas eleições.
Mas duas coisas são certas e deveriam, objetivamente, merecer apuração, eis que vociferadas pelo prefeito de um município.
A primeira: se houve crime de ameaça, e não importa qual a motivação, convém que a polícia instaure inquérito, apure e o conclua. Depois disso, se a polícia não divulgar o resultado, o próprio gestor bem que poderia fazê-lo.
A segunda: as denúncias de que a polícia sediada no município tem à frente um delegado "corrupto" e "bandido", que estaria extorquindo empresários, mereceria que o próprio prefeito representasse junto ao Ministério Público para requisitar as devidas investigações.
Se não fizer isso, William Fonseca estimulará a versão que seus adversários também estão espalhando pelas redes sociais: a de que toda essa confusão, gravada, filmada e difundida publicamente, não teria passado de um bate-boca por motivos fúteis.
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