Bolsonaro está à procura de um substituto para o almirante Flávio Rocha no comando da Secom.
O favorito, para variar, é outro militar - mais um, dos trocentos mil que povoam o desgoverno do Capitão.
O coronel PM André Costa, possível substituto, é classificado como um "um bolsonarista, mas não olavista". Como se um bolsonarista (o fanático, é claro) se distinguisse de um olavista. E vice-versa.Mas isso é o de menos.
O interessante é que, como informa o colunista de O Globo Lauro
Jardim, uma das dificuldades de se encontrar profissionais de
comunicação para o cargo é o salário: R$ 16 mil.
Convenhamos que R$ 16 mil para trabalhar na Comunicação de Bolsonaro é uma remuneração miserável.
Porque, também convenhamos, não há quem consiga parir uma comunicação minimamente razoável num governo que produz, todo dia, o dia inteiro, desinformação, fake news e outros ruídos condizentes com um desgoverno que atirou o Brasil à condição de pária entre as nações.
Sem contar que pessoas às quais se impõe, por decorrência de suas funções, um contato mais pessoal, próximo e frequente com Bolsonaro precisam forçosamente ganhar um altíssimo adicional de insalubridade, não é?
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