O governo Bolsonaro é, literalmente, predatório.
Aliás, é o mais predatório em 500 anos de história do Brasil.
Precisaremos de mais 1.500 anos para termos outro governo tão predatório como este.
Ao que se diz, Ricardo Passar a Boiada Salles é, dentre os ministros de Bolsonaro, aquele que tinha menos intimidade com o Capitão, quando este ainda se encontrava, no final de 2018, na fase de escolha da equipe que, sob seu comando, passaria a destruir o Brasil a partir de 1º de janeiro de 2019.
Mas Ricardo Salles, por mais incrível que pareça, transmutou-se no eficiente, fiel e operoso executor dos mais tenebrosos princípios e das mais horrendas concepções de Bolsonaro na área ambiental.
E chegamos a um ponto em que o Brasil, recanto de alguns dos mais preciosos e monumentais biomas da Terra, foi rebaixado, pelo governo predatório de Bolsonaro, à condição de ameaça - isto mesmo, ameaça - ao equilíbrio ambiental em todo o planeta.
Mas chegou a hora da verdade para Bolsonaro.
Dado a arrotar arrogâncias, ele está sob marcação cerrada dos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira (16), John Kerry, o enviado do governo de Joe Biden para a cúpula sobre questões climáticas marcada para se realizar na próxima semana, em Washington, cobrou "ações imediatas" do de Bolsonaro contra o desmatamento e o engajamento com comunidades indígenas e a sociedade civil sobre questões ambientais.
A declaração foi dada no mesmo dia em que 15 senadores democratas enviaram uma carta a Biden dizendo que a ajuda ao Brasil na área ambiental deve estar condicionada à redução do desmatamento e ao fim da impunidade para crimes ambientais e violência contra ativistas.
Em um tuíte, Kerry disse que o comprometimento do governo
Bolsonaro - feito em carta do brasileiro a Biden - de cumprir a meta, assumida no governo Dilma, de
eliminar o desmatamento ilegal até 2030 é "importante", mas que ele
espera ver os resultados.
Tem mais.
Senadores democratas que assinam a carta a Biden, entre eles Bernie Sanders e Elizabeth Warren, manifestaram "profunda preocupação com a destruição acelerada do lado brasileiro da floresta amazônica, que ameaça minar os esforços globais para combater as mudanças climáticas".
É muita pressão.
Ou Bolsonaro se enquadra ou então afundará o Brasil num poço que ainda tem abaixo do poço onde o País já se encontra.
Confiramos!
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