Essa aí é a famosa Riksgatan, em Estocolmo, a belíssima capital da Suécia (a foto é do Espaço Aberto).
Os prédios que aparecem de um lado e de outro integram o conjunto do Parlamento da Suécia.
No Brasil, os deputados federais têm direito a
contratar até 25 funcionários, e os senadores, o dobro disso.
Na Suécia, apenas os líderes partidários e o
secretário-geral de cada partido contam com um auxiliar para tarefas como
agendamento de reuniões e viagens.
Ao contrário do que ocorre no Brasil, os
deputados suecos não têm verba extra para alugar escritório na sua base
eleitoral.
Na Suécia, os próprios deputados ficam
encarregados de organizar a agenda e divulgar suas atividades parlamentares nas
redes sociais, já que também não há verba para divulgação das atividades de
mandato. Ao contrário do Brasil.
Nenhum deputado sueco pode escolher ou nomear
assessores: o recrutamento é feito pelo partido, tanto através de anúncios
públicos como pela seleção de candidatos qualificados em entidades ou empresas
específicas, assim como nas diferentes organizações partidárias a nível
regional.
O salário dos deputados suecos é de 66,9 mil
coroas suecas (cerca de R$ 27,7 mil). O único benefício extrassalarial comum a
todos é o cartão anual que os parlamentares recebem para utilizar os
transportes públicos. Apenas para os deputados com base eleitoral fora da
capital, há uma diária de 110 coroas suecas (cerca de R$ 45) para os dias em
que trabalham no Parlamento sueco.
No Brasil, cada deputado federal ganha um
salário de R$ 33.763 e tem direito a R$ 111.675,59 por mês para pagar salários
de até 25 secretários parlamentares, que trabalham para o mandato em Brasília
ou nos Estados representados por esses políticos. Eles são contratados
diretamente pelos deputados, com salários de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32.
É por isso que estou indo embora pro Brasil,
onde pretendo me candidatar a deputado ou senador.
Porque aqui na Suécia a vida de parlamentar é
uma coisa horrorosa. É torturante, cruel e ofensiva aos direitos humanos.
A fonte dessas informações é a BBC Brasil.
Ah, sim.
Estive em Estocolmo, em 2015 (vejam mais algumas fotos aí embaixo).
Nos pontos de ônibus, há uns painéis indicando a
chegada de cada ônibus.
Quanto o horário apontava que um ônibus chegaria
à parada às 15h03, não é que o ônibus chegava mesmo às 15h03?
Eu, olhando aquilo, achava que era apenas uma
coincidência, entenderam?
Esperei o próximo, marcado, digamos, para as
15h18.
O ônibus chegou às 15h18.
Testei o próximo, marcado para 15h24.
Chegou às 15h24.
Aí, desisti.
Vim embora pro Brasil.
Não suporto um país em que o transporte público
chega exatamente e precisamente na hora.
Credo!
Que país horroroso.
Que país mais sem graça, gente!
Um comentário:
Postagem mais do que oportuna, Paulo.
Postar um comentário