Agora vai.
Ou parece que vai.
A prisão iminente de Ricardo Teixeira, o
ex-chefão da CBF, que por 9.500 anos
comandou o futebol brasileiro, pode desvendar coisas mais horrorosas ainda do
que as que levaram José Maria Marin a ser preso, condição em regime domiciliar em que ainda se
encontra nos Estados Unidos.
Já não era sem tempo que Teixeira fosse chamado
às falas de uma forma, digamos assim, mais contundente para explicar - se puder
fazê-lo, é claro - artimanhas de que é suspeito.
Na Espanha, o cidadão é acusado de lavar
dinheiro obtido por meio de comissões ilícitas recebidas na venda de amistosos
da seleção brasileira. Ele teria formado uma "organização criminosa"
com o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, outra criança inocente que está preso há quase dois meses.
Nos Estados Unidos, Teixeira é acusado no
"caso Fifa" de fraude, lavagem de dinheiro e de receber milhões de
dólares em propinas para beneficiar empresas de marketing esportivo.
Mas o grande problema, reconheça-se, é que
Teixeira, no momento no Brasil, mas em lugar incerto e não sabido, dificilmente
será preso.
Porque o Brasil não extradita seus nacionais.
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