segunda-feira, 24 de julho de 2017

Funcionárias de hospital estariam sendo vítimas de assédios


A parada é a seguinte.
O blog recebe e-mail de emissária – que se identifica, muito certamente, com um nome fictício – dizendo que precisa relatar “abusos sofridos pelos colaboradores da área da limpeza” de um hospital público de Belém.
Diz ela que o encarregado de limpeza, cujo nome menciona no e-mail, “usa seu cargo para cometer abusos como assédios morais e sexuais. Assedia  mulheres dizendo que, se não saírem com ele, perderão o emprego. Daí, se elas dão um fora nele, começa uma série de perseguições”.
A coordenação do hospital, de acordo com a denunciante, “sabe desses abusos, achando essas atitudes normais, mas não deixa chegar até a diretoria. Não sabemos se  eles sabem, mas gostaríamos de uma atitude por parte deles, pois esses abusos são crimes”.
Sim, os abusos narrados, se de fato acontecem como narrado, configuram crime.
Mas as vítimas dos abusos, ao que tudo indica mulheres em sua maioria, precisam saber que a diretoria do hospital não é a única instância à qual podem recorrer para denunciar os crimes que vêm sendo cometidos.
Se escalões mais abaixo da diretoria tentam barrar a denúncia no âmbito administrativo, as supostas vítimas do encarregado da limpeza podem procurar diretamente a polícia, a Defensoria Pública ou o Ministério Público.
E devem fazê-lo urgentemente, para deter os ímpetos do agressor.

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