segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Isso daí é trabalho ou um crime praticado à vista de todos?
Olhem aqui como é.
Assim é.
É assim em toda Belém - do centro à periferia, da periferia ao centro.
Não se sabe de quem é a foto acima.
Mas ela é recente. Recentíssima.
E faz sucesso aí pelas redes sociais.
A foto mostra um flanelinha - folgadamente, ousadamente, audaciosamente, impunemente - imperando numa vaga que ele chamou de sua, apenas sua, na rua XV de Novembro, em frente à agência do Banco Itaú.
Aí, quando se diz que isso configura uma transgressão inominável, os politicamente corretos, que d'antanho (antigamente, em português) eram chamados de hipócritas, põem a faca nos dentes e proclamam que esse tipo de crítica seria preconceituoso e excludente, porque impediria as pessoas de trabalharem.
Parem com isso, meu caros.
Vão ser politicamente correto assim no raio que os parta - com todo o respeito.
Porque isso aí não é trabalho, não.
É uma apropriação - indevida, inadmissível, indecorosa e criminosa - do espaço público.
Ah, sim!
Mais uma pergunta: a Semob, por onde andará nessas horas?
Provavelmente, estará em Alesund, na Noruega, caçando transgressores.
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8 comentários:
Ele está guardando a vaga pros Semobs, ora ora...
Na frente da Justiça Federal, o abuso é pré-histórico.
Parabéns, distinto colega PB pela postagem. A hipocrisia de alguns diletantes em achar que toda crítica aos mais humildes é um achaque politicamente incorreto tem gerado tipos audaciosos como o flanelinha da foto, abusado
e ostensivamente agressivo a qualquer princípio, mínimo que seja, de civilidade e cidadania. Na Praça da República, eles, os donos do pedaço, apagaram todas as inscrições de vagas destinadas a Idosos, feitas pela SEIMOB (Secretaria da Imobilidade Urbana de Belém), abusada e impunemente. Um deles ainda me disse ao ser perguntado por que fizeram aquilo: " esses velhos são muito abusados, demoram muito e ainda querem ser donos das vagas".. (risos). Pano rápido.
Belém precisa, urgentemente, de aplicação da teoria das janelas quebradas.
São pequenos delitos, contravenções que geram outros maiores. Se um cidadão procurar um autoridade policial ou administrativa, e relatar que "tem um flanelinha ocupando espaço público e ameaçando carros", a autoridade vai dizer que há crimes maiores para a polícia se preocupar.
E assim, de "delitinhos e delitinhos" a cidade de Belém vira um caos, o centro histórico cada vez mais abandonado, tomado por flanelas, camelôs, sujeira, cracudos e criminosos.
Mas duvido que as autoridades apliquem a teoria das janelas quebradas...
Nu fundo da foto há mais: Uma Cozinha e lava-louça improvisado no meio da calçadas travestido de carrinho de lanche.
Essa ilegalidade, tão comum no centro de Belém, porém a SECON nada faz. As valas ficam um cheiro horrível. O caminhar pelo belo centro de Belém fica impossível.
Imagine se o imóvel ao fundo não fosse uma delegacia de polícia.
Espaço Aberto (P.B), parabéns pela abordagem e obrigado por publicar algo que todos os dias atinge muito motoristas que se sentem impotentes frente a tamanha cara de pau desses autodenominados "flanelinhas" que praticam extorsão diariamente nas ruas da nossa capital.
Estacionar o carro, em Belém, além do stresse e paciência para achar uma vaga (que convenhamos é típico de capitais), ainda temos que nos deparar com abordagens indesejadas de maus encarados homens que vem mostrando o polegar para que você responda de alguma forma e aquilo seja uma forma de aceite, uma assinatura num contrato imaginário que você pagará por algo que você definitivamente não quer. O problema é que se você não pagar receberá reclamações e xingamentos até retirar seu carro. Caso você precise utilizar aquele perímetro diariamente, a coisa fica pior, pois você terá seu carro danificado, sem sombra de dúvida.
Paulo Oliveira.
O problema é que tomo mundo quer estacionar de graça.
Sou pela cobrança desses estacionamentos, em qualquer rua.
Eu até preferiria pagar zona azul, parquímetro etc., do que financiar flanelinhas.
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