sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
O que ele disse
“O pragmatismo nas relações políticas chegou a tal dimensão que o apoio no Congresso Nacional passou a depender da distribuição de recursos a parlamentares. O custo alto das campanhas eleitorais levou, também, à arrecadação desenfreada de dinheiro para as tesourarias dos partidos políticos. Não por coincidência, a antes lucrativa sociedade por ações, Petrobras, foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias.”
[...]
[Almada] tem em comum com os demais presos - e boa parte do empresariado - o fato de ser testemunha ocular do possível maior estratagema de pilhagem de recursos públicos visto na história recente. Compõe, tão só, o grupo de pessoas que pecaram por não resistirem à pressão realizada pelos porta-vozes de quem usou a Petrobras para obter vantagens indevidas para si e para outros bem mais importantes na República Federativa do Brasil.”
Trechos da defesa do empresário Gerson de Mello Almada - vice-presidente da Engevix e um dos presos na Operação Lava, que investiga o Petrolão -, traçando os propósitos políticos da roubalheira na Petrobras.
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2 comentários:
AHHH TÁ.
Levaram o$ dele$ pra ficarem quietinhos, enquanto os cumpanherus faziam o $ocial com o nosso dindin.
Oh céus!!
Agora corruptor mudou de nome : é vítima. Como dizia o Chico : " chame o ladrão, chame o ladrão".
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