quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dadá, o filósofo: "A regra é clara, você faz, você recebe"

Então é assim.
Deputados e senadores, numa CPI Mista, acharam por bem investigar as relações entre Carlinhos Cachoeira, esse bicheiro que é uma catarata, uma fonte inesgotável de ligações perigosas, e parlamentares, entre os quais Demóstenes Torres (sem partido-GO).
O Brasil tem tudo, a partir da instalação dessa CPI, para se divertir com lances insuspeitos de corrupção explícita.
Ontem à noite, o "Jornal Nacional" exibiu mais uma reportagem que tem Cachoeira como personagem principal.
A matéria compromete Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz (PT), que logo depois da exibição da matéria tirou o time de campo, ou seja, pediu demissão do cargo.
Pois é.
Na matéria do JN, ouve-se um diálogo que tem como um dos interlocutores Idalberto Matias de Araújo.
Ele atende pela alcunha (como diriam os antigos repórteres da Editoria de Polícia) de Dadá.
Dadá é um dos principais auxiliares do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Não só isso, porém.
Ele é um filósofo.
Um filósofo da roubalheira.
Um filósofo do propinagem.
Um filósofo do suborno.
Dadá, lá pelas tantas de um diálogo reproduzido pelo "Jornal Nacional", diz assim: “A regra é clara, você faz, você recebe. Você não fez, não vai receber”.
Esse é Dadá.
Essa é a corrupção estabelecida.
Um corrupção com princípios éticos definidos, claros, prescritos pelos costumes e não proscritos nem pelas leis.
Céus!

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais "ética" do que alguns judiciários e togas...