Então é assim.
Ao que parece – e com todo o respeito -, a melhor obra de Nicolas Sarkozy, nos seus cinco anos de governo na França, foi ter casado com Carla Bruni.
Fora de brincadeira.
Neste domingo, os franceses vão às urnas para escolher o novo presidente.
O legado de Sarkozy é, digamos assim, incomparável.
Durante seu quinquênio, o desemprego afeta 2,8 milhões de trabalhadores, o maior nível em 12 anos.
A dívida pública, durante o reinado de Sarkozym deu um salto para € 500 bilhões, o equivalente a R$ 1,2 trilhão.
Em cinco anos de mandato, o governo Sarkozy comandou dois de recessão. O crescimento médio da economia francesa, nesse período, confinou-se abaixo de 1%.
Não é à toa que Sarkozy tem um horizonte desfavorável no segundo turno.
No primeiro turno, as pesquisas de intenção de voto o colocam em segundo lugar, com 24%, atrás do socialista François Hollande, que tem 29%.
Mas, no segundo turno, as projeções são de Hollande venceria com uma diferença de 16 pontos percentuais.
As pesquisas indicam a ultradireitista Marine Le Pen se consolidou em terceiro lugar, com 17%, seguida pelo ultraesquerdista Jean-Luc Mélenchon, com 15%, e do centrista François Bayrou, com 10%.
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