Antônio Carlos Nunes, presidente da Federação Paraense de Futebol, está com passagem marcada para o Rio.
Nunes, que antes mesmo de o mundo ser criado já era presidente da FPF, vai, ao que se diz, se integrar de corpo, alma e coração a um movimento para manter no cargo o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Condestável desse movimento, Nunes quer comandar uma espécie de Fico de Teixeira.
Isso é uma vergonha.
É uma vergonha não para Nunes, que pode ter os amigos que quiser, pode fazer os movimentos que quiser, pode defender as causas e os interesses que bem entender.
É uma vergonha, sim, para o futebol paraense defender a permanência, num cargo como o de presidente da CBF, de uma figura perniciosa para o futebol brasileiro, como Ricardo Teixeira.
Nesta segunda-feira, voltaram a intensificar-se as especulações de que Teixeira vai mesmo renunciar, porque não aguenta mais deparar-se com provas insofismáveis de caneladas na ética que ele se esmerou em praticar, a última delas referente ao superfaturamento de um amistoso da Seleção Brasileira em Brasília (DF), aquela terra onde dinheiro de propina é metido em meias e bolsas, dentre outras paragens, digamos assim, mais íntimas.
Tomara que Teixeira renuncie antes que Antônio Carlos Nunes protagonize essa vergonha de dimensões amazônicas.
Uma vergonha, repita-se, não pra ele, Nunes.
Mas para o futebol paraense e para o Estado do Pará.
Céus!
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