quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O fanatismo, um mal, alimenta rancores e produz horrores



Olhem as imagens aí em cima.
Mostram um pouco do bafafá, da pancadaria, do quebra-pau de ontem à tarde, na apuração dos votos do desfile de São Paulo.
O fanatismo, vocês sabem, não é bem um sentimento.
É uma deformação.
No carnaval, no futebol, na vida, enfim, o fanatismo é um mal.
O fanatismo faz mal ao fanático e, pior ainda, aos que não são fanáticos, eis que ficam expostos a ações completamente despropositadas, passionais, descontroladas e incontroláveis.
Ontem, todos viram que foram transpostos para o carnaval todos os ardores - e horrores - fanáticos do fanatismo que impera no futebol e acaba afastando muitos torcedores - realmente torcedores - dos estádios.
É uma pena que uma manifestação popular tão forte e tão intensa como o carnaval não possa ser tratada como uma diversão, uma expressa popular genuína - e apenas isso.
É uma pena que o carnaval, cada vez mais glamourizado e dominado por interesses comerciais milionários, tenha se mostrado ontem como um covil em que o vandalismo alimenta seus rancores e produz seus horrores.

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